terça-feira, 10 de novembro de 2009

Emos: rebeldia punk misturada ao amor hippie


No século XXI estilos de vida como patricinhas, mauricinhos, góticos, punks e neo-hippies convivem com uma nova tribo, os emos. O nome vem de emotional hardcore, vertente do punk que mescla som pesado com letras românticas e que falam sobre o cotidiano dos adolescentes. Esse gênero intitulado de emocore surgiu em Washington, nos Estados Unidos, na década de 80, para denominar bandas com batidas pesadas, mas com letras introspectivas que falavam de sentimentos.

Os adolescentes emos têm entre 11 e 20 anos. Eles misturam roupas pretas com estampas de desenho animado, botas punk, tênis rosa, colar de bolas, camisas justas, possuem longas franjas e pintam os olhos. A linguagem é outro diferencial. Esses adolescentes falam sempre no diminutivo, trocam letras em conversas via Internet e chamam as amigas de “maridas”. Além de curtirem as bandas Simple Plan, My Chemical Romance, Fresno e NX-Zero

Para pertencer a “tribo” dos emos os adolescentes precisam gostar de música emocore. O estilo mescla a batida hardcore com letras românticas e poesias adolescentes; viver na internet e no Orkut. Todas as bandas emos brasileiras colocam suas composições em sites; ser emotivo. Os emos choram ouvindo músicas que falam de amores perdidos e rejeição dos pais; Dar demonstrações explícitas de carinho. Meninos e meninas se beijam, se abraçam em público, seja com pessoas do sexo oposto, seja com as do mesmo sexo; Aceitar a opção sexual do outro sem preconceitos; Criticar pessoas violentas. Bater é altamente reprovável entre os emos; Escrever diários, poesias e músicas. Isso vale para meninas e meninos; Usar roupas que mesclam a rebeldia punk com os ícones infantis. Meninas e meninos usam rosa; Usar cabelos lisos com enormes franjas no rosto. Usadas somente de um lado, denotam certa ambigüidade sexual; Não curtir drogas;

Não ligar para os preconceitos, nem para a opinião dos outros, é regra entre eles.

“Jovens gostam de chamar atenção, de serem diferentes. E o EMO consegue isso. Eles possuem uma identidade particular!”

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